Fonte solar fotovoltaica tem potencial de expansão no mercado livre de energia

Geração Distribuida - 05/08/2019

Prime Energy
Research

Energia nuclear é deixada para trás no market share pela energia solar fotovoltaica, que apresentou resultado de 2.000 megawatts (MW) de potência operacional. O resultado é otimista e apresenta evolução desde o início de 2019, alcançando o sétimo lugar como matriz energética brasileira em destaque.

A fonte pode trazer ao Brasil mais de R$ 5,2 bilhões em novos investimentos privados com a instalação de mais de 1.000 MW adicionais em sistemas de pequeno, médio e grande porte. A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) diz que o prognóstico é que haja superação da marca de 3.000 MW em 2019.

As previsões para o Brasil, um dos maiores potenciais de geração desta fonte renovável no mundo, são boas. Mas, ainda assim, não abrangem a capacidade que a energia solar fotovoltaica tem a promover ao País.

Projetos do Governo Federal criam ambiente de dependência na evolução da energia solar fotovoltaica por meio do chamado “mercado cativo”. Também denominado Ambiente de Contratação Regulada (ACR), possui em sua composição projetos de geração para consumidores cativos na baixa e média tensão e leilões de energia A-4 e A-6 que ocorrerão neste ano.

O mercado livre de energia, também denominado Ambiente de Contratação Livre (ACL), possui inúmeras possibilidades que podem contribuir no desenvolvimento dessa fonte renovável.

Em decorrência da diminuição do valor gasto com instrumentos necessários para geração e concorrência entre empresários, outras fontes renováveis, como CGHs, PCHs e biomassa, possuem preços maiores que a fonte solar fotovoltaica, que oferece preços cada vez menores e mais competitivos.

A combinação da energia solar fotovoltaica com o mercado livre de energia aponta para uma ascensão otimista no setor de energia no curto, médio e longo prazo.

Há horizonte favorável para essa fonte de energia, se levadas em conta as inovações disponíveis no mercado livre de energia.

Um fator em evidência é a alteração de 3 horas para 12 horas de vigência, do meio da manhã até o início da noite, dado o pico de geração de energia nos momentos de patamar de carga pesada do setor. Com essa transformação, o preço da fonte é mais valorizado.

Outra possibilidade de melhoria regulatória para o campo no Brasil é a previsão do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) horário.

Com a novidade, é possível que os preços de energia se ajustem à realidade operativa. É uma mudança em relação ao cenário atual do País, que conta com o PDL semanal.