Aneel reduz para patamar 1 da bandeira vermelha após correção de dados

Geral - 05/09/2024

Prime Energy
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Entenda a situação atual e o que resultou no acionamento da bandeira vermelha.  

 O que você verá aqui: 

  • Situação atual da bandeira
  • Principais fatores
  • Soluções para pequenas, médias e grandes empresas 
  • Conheça a Prime Energy  

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou uma correção de dados do Programa Mensal de Operação pelo ONS e acionou a bandeira vermelha patamar 1, após ter anunciado o patamar 2.  

Na sexta-feira, dia 30/08, a Aneel havia anunciado a aplicação da bandeira vermelha patamar 2 na conta de luz. Isso significaria um acréscimo de R$ 7,877 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.  

Porém, nesta quarta-feira, dia 04/09, houve uma correção dos dados pelo ONS e a bandeira foi corrigida para o patamar 1. Com isso, serão cobrados R$ 4,463 para cada 100 quilowatt-hora consumidos. 

A Aneel aproveitou para esclarecer que a mudança é válida a partir de 1° de setembro. Para as contas que já foram faturadas, a devolução será feita até o segundo ciclo posterior à constatação do ajuste.   

Principais fatores 

Apesar da mudança para o patamar 1, o valor da conta de luz ainda sofrerá um aumento, mesmo que menor.  

Segundo os órgãos responsáveis, o acionamento da tarifa aconteceu devido, principalmente, o GSF (risco hidrológico), consequência da baixa de chuvas e altas temperaturas, e o aumento do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD). 

Com isso, o uso de usinas termelétricas se fez necessário para suprir a demanda de energia do país, que é uma fonte bem mais cara que as hidrelétricas.  

O Diretor de Middle Office da Prime Energy, Mateus Tolentino, fez uma análise mais detalhada sobre o assunto, apontando os fatores que levaram a esse cenário.

1. Período úmido ruim resultando em um período seco ruim 

O último período úmido foi um dos piores da história, o que impactou o período seco que tende a ser um dos piores já registrados (se não o pior). 

Destaque para a baixa performance em usinas relevantes como as da região norte e as cabeceiras do sudeste (Grande e Paranaíba). 

2. Reservatórios em deplecionamento 

Além de não terem se recuperado como esperado no período úmido, reservatórios iniciaram o deplecionamento (queda) cedo. 

Apesar de ainda estarmos em uma condição favorável, fruto dos bons níveis de chuva dos dois últimos anos, os reservatórios tendem a ter uma queda acelerada até o início do próximo período úmido, que precisará de volume consistente das chuvas de verão para iniciar sua recuperação. 

3. Geração intermitente continua sendo um desafio para o sistema 

Apesar das fontes solar e eólica serem relevantes para minimizar o uso dos reservatórios das hidrelétricas e evitar o acionamento das termelétricas, elas são intermitentes e não controláveis (dependem de sol e vento “instantâneo”). 

A gestão disso se torna um desafio para o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), especialmente a partir de agora, quando a carga começa a subir por conta da elevação das temperaturas no país como um todo. 

4. Incerteza para os próximos meses 

Com a chegada da primavera e aproximação do verão, devemos ter a elevação da temperatura, o que impacta diretamente no aumento consumo. 

Ao mesmo tempo que, se trata de uma época em que se espera o início do período de chuvas. 

No entanto, precisamos de um volume considerável para compensar a condição de partida (hidrologia baixa e solo seco). 

Se o período úmido demorar a se instalar, os reservatórios podem ter ainda mais dificuldade de recuperação. 

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5. Aumento da volatilidade do PLD 

Em agosto, os preços [da energia] no curto prazo tiveram grande oscilação, especialmente para o mês de setembro de 2024. 

O PLD horário se manteve acima do piso, chegando a atingir o teto, o que também teve influência da queda do volume dos reservatórios hídricos e da escassez de chuvas, resultando em preços mais elevados no mercado de curto prazo.  

Essa instabilidade só deve mudar quando for possível determinar se teremos um próximo período úmido bom ou ruim. 

 

Soluções para pequenas, médias e grandes empresas 

 

Hoje em dia, é possível reduzir o impacto da oscilação das bandeiras tarifárias na conta de luz das empresas, seja de pequeno, médio ou grande porte. 

  • Empresas da média e alta tensão 

Com a abertura do Mercado Livre de Energia (MLE), em janeiro deste ano, qualquer empresa do grupo A pode aproveitar os seus benefícios. 

Um dos principais deles é o fato de poder escolher a quantidade de energia a ser comprada, bem como o fornecedor, além da negociação de preços. 

Por isso, se sua empresa consome energia em média ou alta tensão, mas ainda não migrou para o MLE, esse é o momento de avaliar essa possibilidade.  

Com a Prime Energy, por exemplo, você conta com ampla gama de soluções, que irão te apoiar na migração, gestão no MLE, além de um setor de inteligência pronto para identificar os melhores momentos de comprar energia e como se proteger das oscilações de preço do mercado. 

  • Empresas em baixa tensão 

Se o seu negócio possui uma conta de luz com média mensal de R$ 1.000,00, também há como passar de forma mais tranquila por esse tipo de cenário. 

Neste caso, você receberá energia de fontes renováveis, como a solar, sem custo de instalação e manutenção. 

Essa energia não tem aplicação das bandeiras tarifárias, como acontece no Mercado Regulado. Dessa forma, você conta com até 20% de redução nos custos de energia.  

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